quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Acabo de escrever um comentário no blog da Bru(grega fulô) e saio de lá com um questionamento.

O que é felicidade?

Acredito que tenha entendido que felicidade não é algo místico, não é algo inatingível e difícil de alcançar. Se o sofrimento é tão palpável, porque não seria também assim com a tal felicidade? Acontece que a civilização contemporânea sente um vazio grande, e para amainar o desespero da falta de entendimento de si próprio é mais fácil pegar algo externo à si, no caso a felicidade, endeusá-la e colocá-la num pedestal inatingível, que talvez fique no Olimpo perto de Era e Zeus.
Passa-se assim a vida inteira buscando esse algo. Cria-se um consolo quase que indestrutível.
"Estou sempre em busca da felicidade!".
Quanto mais se aliementa isso, mas difícil é de entender que tudo não passa de um grande show de ilusionismo.
Aqui vai a grande revelção do ano: felicidade é uma sensação como outra qualquer.
E só.
Por exemplo, tive idéia de escrever esse texto, o que me deixou animada, agora que escrevo, não estou feliz, nem triste, nem qualquer outra coisa que derive destas duas grandes sensações das quais derivam n outras. Estou apenas acessando outros estados, o de concentração, o de insipração, o de criatividade, variantes de algo que não sei, e nem preciso.
Álias, o que deveriamos fazer é prestar atenção nos outros estados/sensações, eles são bem mais interessantes do que a felicidade em si.
Penso que a tal felicidade sonhada não passa de eufória. Eufória que, para mim, é o oposto de desespero, sendo oposto é complementar. Digo isso porque todas as vezes que experimentei estados intensos de euforia, logo depois cai direto no desespero depressivo...
Extremos nunca são bons, mas é preciso senti-los no mínimo uma vez na vida. Acho que ninguém deve poupar ninguém de ter experiências, quaisquer que sejam.
Falando em vida, chego aqui no ponto proncipal de meus pensamentos: creio que devemos nos focar no viver e só. Mas isso é assunto pra outro dia!
Mas,voltemos a grande pergunta que originou todo esse falatório desenfreado:

Afinal de contas o que é felicidade?

Penso que felicidade é que nem carteira de identidade: pessoal e intransferível. Cada um tem a sua. Elas podem ter coisas incomum, mas nunca são iguais.
Ou seja, felicidade meus amigos é tão palpável, comestível, digerível e efêmera quanto um delicioso pote de sortvete no verão!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ao Correr da Máquina

Está fazendo um dia lindo de outono. A praia estava cheia de um vento bom, de uma liberdade.E eu estava só. E naqueles momentos não precisava de ninguém. Preciso aprender a não precisar de ninguém. É difícil porque preciso repartir com alguém o que sinto. O mar estava calmo. Eu também. Mas à espreita, em suspeita. Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina.